Em uma hora de conversa, Deville falou sobre os principais livros de sua aclamada série de “romances sem ficção”, que misturam técnicas literárias, pesquisa histórica e relato pessoal.
Ele também comentou seu texto publicado na serrote 26, “Expresso transcaucasiano”, inspirado em uma viagem por antigas repúblicas soviéticas pouco depois da queda do regime comunista.
O evento foi uma promoção conjunta do IMS, da Editora 34, da Flip, do Consulado Geral da França no Rio de Janeiro e do Instituto Francês do Brasil.
No aniversário de 10 anos da revista de ensaios do IMS, reunimos três colaboradores da serrote, Angela Alonso, Milton Hatoum e Tales Ab’Sáber, para uma conversa sobre o momento político do Brasil e os desafios que se apresentam para os intelectuais. A mediação é de Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas.
O evento marcou o lançamento da serrote 30 e do livro “Doze ensaios sobre o ensaio: antologia serrote”, e aconteceu no IMS Paulista em 21 de novembro de 2018.
O historiador argentino Federico Finchelstein participa de uma conversa sobre a atuação de líderes da extrema-direita global durante a pandemia. Mediação de Guilherme Freitas.
Federico Finchelstein (1975) é professor de História na New School for Social Research, em Nova York, e autor de Do fascismo ao populismo na História (2017) e A Brief History of Fascist
Lies (2020).
Por ocasião do lançamento da serrote 29, em 8 de agosto, o IMS Paulista apresentou um debate com a escritora Noemi Jaffe, o historiador Luiz Felipe de Alencastro, o jurista Conrado Hübner Mendes e o cientista político Renato Lessa, autores, respectivamente, de quatro verbetes do “Pequeno dicionário de grandes personagens da República” publicado na revista: Eleitora, Vice, Juiz e Candidato.
Repórter do New York Times especializada em questões raciais, Nikole Hannah-Jones fala sobre o Projeto 1619, iniciativa coordenada por ela que vem transformando o debate sobre racismo e a história da escravidão nos EUA. Mediação de Flávia Oliveira.
O evento aconteceu no IMS Paulista em 14 de março de 2020.
O sociólogo Celso Rocha de Barros e o filósofo americano Jason Stanley conversaram sobre a ascensão global da extrema-direita e as reações possíveis a ela durante o Festival serrote 2020.
O evento, mediado por Fernando Barros e Silva, aconteceu no IMS Paulista em 14 de março de 2020. #festivalserrote
Na década de 1960, depois de receber o Prêmio de Pintura da Bienal de Paris, Antonio Dias desembarcou na capital francesa. Na bagagem, levava desenhos e recortes que seriam reunidos em um caderno comprado pelo caminho. Com um adesivo na capa escrito “Fragile”, o caderno foi o espaço que Antonio escolheu para experimentar e organizar suas anotações visuais. Múltiplo em suas formas, esse material – que incluía desenhos, pedaços de papel e colagens –, permaneceu inédito ao longo das cinco décadas seguintes, até ser publicado pela primeira vez no número 16 da revista serrote.
“Fragile” foi o assunto principal da conversa entre Antonio Dias e o crítico de arte Paulo Sergio Duarte na ocasião do lançamento da serrote 16, em 9 de abril de 2014, no IMS Rio. O bate-papo registrado no vídeo acima abordou a ditadura militar no Brasil e também o modo como críticos e artistas enxergavam a produção feita durante esse período.
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Confira a apresentação de Antonio Dias para o ensaio visual e algumas das imagens publicadas na serrote 16:
No final de 1966, eu estava deixando o Brasil. A perspectiva que eu tinha era de receber algum dinheiro durante seis meses, em Paris, como resultado do Prêmio de Pintura na Bienal de Paris 1965. Nenhum projeto, além de desejar estar longe da ditadura.
Na bagagem, além de cinco ou seis desenhos mais elaborados, um envelope onde eu havia enfiado imagens recortadas de vários cadernos em que eu desenhava, ou pedaços de papel desenhados em qualquer lugar, em um bar, durante uma conversa.
Logo que cheguei a Paris, comprei um caderno e recolei tudo, e por algum tempo continuei anotando fragmentos de imagens. Aquele caderno resumia a minha vivência no Brasil, até o deslocamento. Em pouco mais de um ano, aquele tipo de anotação já não fazia mais sentido. O caderno morreu ali, e estas são algumas páginas. (Antonio Dias)